John Gillman "Homelander" - ESE
O ESE é alguém que se preocupa profundamente com a percepção pública e os sentimentos das pessoas ao seu redor, o que pode ser visto no desejo inerente de Homelander de ser adorado pelo público. Ele quer causar sentimentos de adoração, ao mesmo tempo em que manipula uma imagem de herói perfeito e bondoso, como o sentimento de patriotismo que ele causa nos seus seguidores, e a forma como ele cria publicidade falsa, exagerando suas características de herói para ganhar influência popular. Seu narcisismo exacerbado se reflete em sua necessidade de aprovação constante e em sua incapacidade de lidar com a rejeição. Assim como Victor Hugo, Homelander não aceita a rejeição emocional, e oferece luta quanto a ser aceito e aplaudido por outros, nesse caso, uma inteira população. Quando sua imagem é ameaçada ou ele sente que não está recebendo a adulação que acredita merecer, ele reage de maneira extremamente agressiva, mas passageira, que reflete o lado mais "negativo" do ESE, cujo medo principal é não ser aceito da forma como ele se oferece publicamente. Essa reatividade de Homelander, embora um traço de sua personalidade doentia, reafirma sua associação ao tipo de Hugo, que muitas vezes força até de mais a positividade emocional entre as pessoas.
Ele também exemplifica o "medo de problemas" característico de Hugo. Homelander tem uma aversão visceral a qualquer evidência que desprove sua imagem fabricada, que possa representar uma ameaça ao seu status ou poder. Sua paranoia em relação a possíveis ameaças, que vem depois somente do seu foco em si mesmo, é um reflexo disso, o que o leva a tomar medidas extremas, como eliminar qualquer um que considere uma ameaça à sua supremacia, tudo agido calculadamente, com a popularidade e a influência em mente.
Além disso, Homelander demonstra um comportamento de "histeria" quando suas expectativas emocionais não são atendidas, entrando em crises de raiva ou desespero. Esse lado mais instável e volátil de sua personalidade é alimentado pela sensação de que ele merece a felicidade e o controle absoluto, algo central para o tipo ESE, que busca manter uma harmonia emocional ao seu redor.
O foco na emoção e na imagem e a visão distorcida do que é esteticamente agradável ou não fazem de Homelander um ESE desequilibrado, com uma fragilidade emocional que exige ser aceita pelo máximo de pessoas possíveis, onde o bem-estar dos outros é manipulado para causar o próprio. Ele representa o lado mais sombrio do ESE, onde as emoções são usadas como armas e a busca por felicidade e reconhecimento se transforma em uma obsessão perigosa.
Si 2: A flexibilidade do conforto é um dos pontos mais perceptíveis na personalidade de Homelander, junto com seu foco excessivo na imagem e na percepção pública.
Cuidado excessivo com a imagem e estética: Homelander manipula a aparência e o modo como é percebido, tanto pelos seus subordinados quanto pelo público. O senso de estética altamente perfeccionista do ESE se reflete muito bem em Homelander. A atenção ao visual é algo central para o ESE, que gosta de se apresentar de maneira impecável. Para Homelander, essa imagem é parte essencial de sua identidade e ele demonstra obsessão em manter uma figura heroica e gloriosa. A imagem, no sentido literal, é justamente o foco mais claro na cognição de Homelander, que não se contenta nem com um uniforme esteticamente desagradável, tampouco com pouca visibilidade pública, refletindo com clareza o senso de conforto flexível do ESE.
Forte necessidade de aprovação e reconhecimento: O tipo ESE é fortemente motivado por suas interações sociais e o feedback que recebe dos outros. Homelander, embora externamente seja uma figura de autoridade, busca constantemente ser amado e idolatrado. Sua raiva e instabilidade aumentam quando ele sente que seu status está ameaçado ou que não está recebendo a adulação que acredita merecer, que reflete a instabilidade emocional do ESE quando ele se frustra em utilizar aquilo que sabe mais, que é sua própria forma de manipular a emoção.
Manipulação emocional: O ESE, com sua sensibilidade habilidosa, pode manipular o ambiente de forma eficaz, a se beneficiar. Homelander usa suas habilidades para controlar e manipular as pessoas ao seu redor, especialmente quando se trata de garantir que elas ajam conforme sua vontade. Ele pode ser carinhoso ou cruel, dependendo de como isso atende aos seus interesses pessoais, que reflete a forma como o ESE utiliza o senso de conforto com as outras pessoas.
Proteção excessiva e possessiva: O ESE, com seu senso de conforto criativo, pode ser extremamente protetor e envolvido na vida das pessoas ao seu redor, organizando atividades ou presenteando pessoas. No caso de Homelander, isso se traduz em um desejo obsessivo de controle, especialmente em relação a figuras como Madelyn Stillwell e seu filho, Ryan, onde ele frequentemente tenta animá-los, manipulá-los dando presentes ou elogios. Esse é um reflexo do ESE que sente a necessidade de ajudar fisicamente as pessoas, muitas vezes observando um benefício próprio.
Te 3: A lógica de negócios inconstante do ESE, utilizada como meio de "adaptar-se" na sociedade, principalmente em tarefas mais práticas como o trabalho e as relações de negócios, se encaixa perfeitamente na personalidade de John. Homelander é um mestre em manipular as emoções daqueles ao seu redor. Ele quer sempre estar em evidência, no coração dos fãs como uma imagem do herói perfeito e ideal. Ele usa seu carisma e presença intimidadora para inspirar medo, submissão ou adoração, dependendo da situação. O fato de Homelander possuir esse foco dominante nas emoções o coloca abaixo nas expectativas práticas da lógica de negócios. Ele por exemplo, valoriza mais uma imagem falsa, porém estética e idealista, de como ele é percebido pelo público, o que vai contra focar em evidências reais e práticas de quem ele é de fato. Esse tipo de problemática com a maneira como ESEs precisam se adaptar a uma versão mais séria e mais focada em resultados tangíveis na sociedade é um dilema constante para representantes de Victor Hugo, que possuem bom uso da função das emoções, mas enxergam os negócios como um dever.
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