Kevin Moskowitz "The Deep" - SEI

Si 1: The Deep demonstra uma forte conexão com o prazer sensorial e a busca de bem-estar e prazer, refletindo uma valorização do conforto, da estética e da harmonia interna, que são traços fundamentais de SEI. The Deep é frequentemente visto se rendendo a atividades que visam o prazer e a gratificação pessoal, como a busca constante de aprovação externa, até mesmo sacrificando sua própria opinião e força de vontade para se "mesclar" com as vontades das pessoas ao seu redor, como visto em seu relacionamento com Homelander. Assim como Dumas tinha uma preferência por lidar com outras pessoas com sua emoção simétrica e de acordo com os outros, Moskowitz também manifesta essa visão ao assumir uma postura simbiótica em sua vida social. 

A tendência de The Deep em se afastar de confrontos diretos e evitar impulsividade ao lidar com problemas se alinha com o comportamento de Dumas, que prefere manter uma atmosfera harmoniosa e leve ao invés de criar dramas intensos. Para o SEI, buscar ativamente um conflito é tão ilógico quanto se machucar de propósito, focando em manter a harmonia social por quaisquer meios disponíveis. Além disso, seu desejo de se sentir apreciado e cuidado é muito comum em pessoas desse tipo, que frequentemente buscam empatia e conforto em seus relacionamentos. A principal vontade do SEI é fazer parte de um espaço seguro e harmonioso onde ele pode se sentir acolhido e cuidado, assim como visto em The Deep e seus relacionamentos ao longo da série. 

Sua insegurança e a dificuldade de lidar com responsabilidades interiores, além do foco em sua emocionalidade e sensações imediatas, também destacam a sua dependência de validação e a sua dificuldade em lidar com questões práticas, o que está em consonância com a maneira como o SEI pode se sentir perturbado quando confrontado com desequilíbrios em sua vida pessoal ou profissional. Assim como qualquer representante de Dumas, Moskowitz possui uma forte natureza sensorial e emocional orientada a buscar um conforto e resolução para a saúde da alma e da mente, enquanto tenta mesclar com as situações e pessoas na sua vida para ser acolhido, muitas vezes deixando de lado a assertividade e a singularidade. 

Fe 2: The Deep é frequentemente visto como uma pessoa jovial, que tenta manter uma imagem otimista e leve, semelhante ao SEI que, socialmente, se apresenta como descontraído e agradável. No entanto, internamente, ele lida com sentimentos de insegurança, medo de ser julgado ou fazer algo errado, o que também ressoa com a vida emocional volátil de Dumas, que é focada na saúde e na agradabilidade, evitando ambientes emocionais conturbados e maléficos para seu humor. 

No mundo dos super-heróis, The Deep muitas vezes age como alguém que deseja fazer parte, seja por medo de rejeição ou pela necessidade de ser apreciado. Seu desejo de ser o centro das atenções em certos momentos particulares, como contando histórias ou tentando se tornar o "alívio cômico", reflete o lado do SEI que busca ser o avaliador de humor e emocionalidade de um grupo. Dumas tenta incentivar a expressão emocional saudável do grupo em que participa, tanto para observar suas características e de fato, "mesclar" com o grupo, quanto para garantir que o espaço em que ele interage está passando por sua avaliação de "espaço emocional seguro" para ele e os outros. Ele busca reconciliação, ainda que, em sua jornada, seja puxado para situações que não consegue controlar, sendo obrigado a agir e muitas vezes, ser manipulado pela necessidade de pertencer ao grupo, o que o frustra. 

Ao mesmo tempo, como o ISFp, The Deep prefere criar uma atmosfera descontraída e informal, especialmente entre amigos próximos. Suas tentativas de agradar os outros através de brincadeiras e histórias engraçadas, mesmo quando inapropriadas, mostram sua falta de habilidade em lidar com situações emocionais mais complexas, o que se manifesta em suas constantes tentativas de manter o bom humor ao redor, outro reflexo de Dumas que possui uma emocionalidade flexível, no entanto muitas vezes, "infantil". 

Ele também demonstra uma tendência a criar situações para que seus problemas pessoais sejam reconhecidos, muitas vezes de forma teatral, refletindo o comportamento do SEI de usar o "tático emocional" para chamar a atenção para suas dificuldades. Essa característica se torna evidente nas crises de The Deep, quando ele implora por reconhecimento e atenção, frequentemente ultrapassando os limites de bom senso, mas buscando aliviar suas próprias ansiedades internas. Isso reflete o escape do SEI de tentar buscar gratificação sensorial, buscando uma "paz para a alma" na expressão emocional e na tentativa pela aceitação social. 

Ni 3: Kevin Moskowitz, como ISFp, enxerga o tempo de maneira imediata, sem visão para o desenvolvimento do tempo, focando nas sensações internas ao passo em que elas ocorrem. Esse é um reflexo da necessidade de se adaptar não só ao passado e presente, mas a como ele estará no futuro, que o ISFp carrega. Primeiramente, ele é uma pessoa que tem a atenção voltada às sensações imediatas, e tem dificuldades em planejar e administrar o tempo de forma eficiente, mesmo com a sociedade cobrando essa postura. Sua abordagem ao tempo é muito imediatista, focada em satisfazer necessidades presentes, o que se reflete em sua carreira e decisões pessoais. Kevin, por exemplo, frequentemente se envolve em situações que prolongam seu desconforto e confusão, como suas tentativas de voltar à equipe dos Sete, demonstrando sua dificuldade em planejar a longo prazo e lidar com expectativas frustradas. 

O dilema de Kevin em seguir horários rígidos ou estruturas planejadas, observando isso como um "entediante" dever social, também se encaixa com a tendência de ISFps de se sentirem sobrecarregados com compromissos pontuais. Ele parece viver muito no momento, buscando satisfação emocional instantânea, como suas decisões de optar por entretenimento e prazer, até mesmo como uma tentativa de lidar com seus problemas, sem pensar nas consequências a longo prazo. Isso reflete sua natureza descontraída e sua busca por um equilíbrio emocional imediato, guiado pelo humor e pela necessidade de se sentir bem no presente.

Além disso, The Deep assim como Dumas frequentemente apresenta um otimismo ingênuo sobre seu futuro, acreditando que pequenos eventos positivos do presente sinalizam grandes mudanças em sua vida futura, como quando ele se ilude com elogios momentâneos. Esse é um ponto que o SEI sente que precisa melhorar, na questão da percepção do tempo, onde ele ao lidar com esse tipo de situação vai criando resiliência, e aprende a lidar com as implicações temporais das situações, principalmente na questão de se adaptar a planos necessários na sua vida. Sua incerteza sobre seu próprio destino e suas reflexões ansiosas sobre o futuro são características comuns do SEI, que tem dificuldade em prever e compreender o desenvolvimento de situações complexas ao longo do tempo. Esse é um desafio constante para Dumas, que por seu foco exclusivo em sensações internas imediatas e na emoção, acaba carecendo de habilidade para lidar com o desenvolvimento do seu "futuro", e das responsabilidades e deveres que ele precisa lidar. 

Te 4: Como um SEI típico, The Deep parece encarar as suas responsabilidades com um certo grau de relutância, tratando até mesmo o trabalho que ele supostamente gosta como uma obrigação pesada. Isso se manifesta em sua constante luta interna para manter sua reputação e posição dentro dos Sete, uma elite de super-heróis. Para o SEI, esse trabalho não vem de forma natural, como para outros colegas, mas como uma tarefa hercúlea. Isso é por conta do foco em emocionalidade e sensações de conforto do SEI, que acaba visualizando os deveres mais firmes e práticos como tarefas irritantes. Ele frequentemente tenta adiar ou evitar tarefas mais difíceis, buscando zonas de conforto e indulgências momentâneas, como suas aventuras hedonistas e comportamentos autodestrutivos.

A busca de The Deep por validação externa e conforto e estabilidade reflete a típica insegurança de Dumas quanto ao seu valor e lugar no mundo. Enquanto o SEI valoriza a visualização honesta das emoções ao seu redor, preferindo se adaptar a esse universo, ele possui pouca intuição para lidar com o trabalho prático. Quando é elogiado ou recebe alguma forma de reconhecimento, como quando tenta se redimir publicamente, ele tende a ver isso como uma oportunidade de ressurgimento e prosperidade. No entanto, se enfrenta críticas ou rejeição, seu humor muda rapidamente, caindo em um pessimismo profundo, o que reflete as oscilações emocionais descritas no tipo SEI. A resistência de Dumas para as frustrações no trabalho e em questões mais "concretas", como a dúvida quanto a sua capacidade de desempenhar uma habilidade, gera extrema frustração. É extremamente desafiador para Dumas, assim como para Deep, receber feedback sobre sua função desempenhada, podendo desmotivar com facilidade. 

The Deep também demonstra uma dificuldade em tomar decisões claras sobre seu futuro. Em vez de planejar proativamente, ele se vê muitas vezes preso em expectativas irreais ou esperando que circunstâncias externas se alinhem em seu favor. Essa passividade e falta de habilidade conclusiva para resolver problemas é outro ponto que se alinha com Dumas. Além disso, sua falta de previsão a longo prazo pode levá-lo a confiar excessivamente nas ideias e intenções de outras pessoas, especialmente figuras de autoridade ou aqueles que ele vê como superiores, como a Igreja do Coletivo.

Ademais, o SEI, como The Deep, tende a procrastinar e a se sentir sobrecarregado por compromissos profissionais e pessoais, especialmente quando pressionado a tomar decisões rápidas ou a enfrentar as consequências de seus atos. Essa dificuldade em lidar com responsabilidade muitas vezes leva a conflitos e à criação de tensões, tanto internas quanto externas, e é causada pelo foco saúdavel dessa personalidade nas sensações físicas imediatas e na emocionalidade, enxergando o trabalho e o desenvolvimento das situações como pontos de pressão.